Parece que tudo é pra ontem, né?
O post, o briefing, o job, o feedback.
Tudo urgente, tudo inadiável, tudo “pra agora”.
Mas a verdade é que quase nada realmente é.
Vivemos correndo como se o mundo fosse acabar ao meio-dia,
e a única coisa que acaba, todo dia, é a nossa calma.
A gente corre, entrega, revisa, responde, e… corre de novo.
Mas ninguém pergunta: pra onde, afinal?
A pressa se tornou a estética principal do mercado criativo.
Como se pensar fosse perda de tempo,
E é curioso, quanto mais urgência,
menos sentido as coisas parecem ter.
No fim, o que a gente faz de urgente,
é só o medo de ficar pra trás.
Mas ninguém fica pra trás de si mesmo.
Então, talvez o real exercício criativo
seja reaprender a desacelerar.
A lembrar que ideias não nascem sob pressão,
mas no tempo livre, no respiro ou entre uma entrega e outra.
Porque, sinceramente, nada que vale a pena criar
precisa ser criado correndo.

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